sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Não deixe para amanhã o que você pode viver hoje.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Crônica do Amor
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem amenor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
Arnaldo Jabor
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Final da série Alice - Hbo
Venho hoje aqui falar mais uma vez sobre a série original da Hbo, Alice. Uma história que realmente me encantou, envolveu, emocionou, intrigou, tirou meu fôlego, enfim...me prendeu por quase 4 meses todos os domingos às 22:00 hrs em frente a tv do meu quarto.
Alice, uma mulher de 26 anos que encantou e surpreendeu a todos com sua determinação, força e principalmente coragem. Alice que saiu de Palmas - TO para ir até a cidade de São Paulo enterrar o pai resolveu ficar de vez na cidade que não dorme, fez uma nova família, trilhou sua carreira profissional, experimentou, ousou, abusou, enfrentou, enfim...amadureceu e virou uma mulher de verdade. Acompanhei toda a tragetória dessa personagem vivida por Andréia Horta e confesso que me identifiquei muito com a série e a personagem, tenho a ligeira sensação de que eu também nunca mais serei a mesma depois de acompanhar a tragetória dessa mulher guerreia e teimosa que na teimosia se assemelha muito comigo.
Deixo aqui registrado minha enorme tristeza por ter acabado ontem dia 14/12 a série e como não sabemos ainda se haverá uma nova temporada, guardo no meu coração todos os ensinamentos e experiências que essa tal de Alice deixou em mim.
Bruna Rosa